Description: Este livro é uma crítica aos modelos de educação pautados na dessensibilização das relações humanas, que caluniam a subjetividade e as qualidades sensíveis pertencentes a ela, fazendo com que a pessoa educanda já não seja capaz de compreender o sensível como forma de acesso à verdade e se torne vítima de um sistema necrófico de roubo da fala. A tese aqui defendida é a de que a educação deve ser vista como adesão à vida, como parte do enredo do eu com a Vida em sua autodoação constante, por isso os aspectos sensíveis da existência são fundamentais para que entremos na posse de todas as nossas potencialidades.
Marcelo Ramos Saldanha é graduado e mestre em Teologia pelas Faculdades EST (Brasil), tendo obtido o doutorado em Filosofia pela Universidade da Beira Interior por meio de bolsa da CAPES-Brasil. É professor colaborador do Programa de Pós-graduação das Faculdades EST por meio da bolsa PNPD - CAPES e membro do grupo de pesquisa Identidade Étnica e Interculturalidade, sediado nas Faculdades EST, do Círculo fenomenológico da vida e da clínica, sediado na USP, e do grupo Literatura e cultura em Interartes do CLEPUL, sediado na Universidade de Lisboa.
Indice:
Introdução - Sobre a barbárie, o roubo da fala e a educação libertadora 19 Entre bonitezas e feiuras: as palavras sem corpo 29 Educação como fruição 41 Cultura, trabalho e pedagogia viva 61 A leitura do mundo e a vocação para ser mais 77 Da situação limite à educação em comunidade 93 Concluindo - Os desafios para uma educação encarnada 109 Referências bibliográficas 117